E não conseguindo escrever
Eu amo que eu amo dizer que amo escrever. Sim, estou frisando bem o amor. É algo que me faz bem e que me alivia a mente em dias tenebrosos. Porém, não dá para escrever um livro sem organização e paixão. E sinto que neste momento exato da minha vida está me faltando além desses dois: constância, que é outro item super importante numa escrita.
Quando eu sento a frente do meu notebook, eu percebo que não consigo achar as palavras corretas e que a linha de raciocínio sumiu. Longe de mim pensar que eu sou uma boa escritora, tem horas que eu nem ao menos me considero escritora. Eu sou só alguém que gosta de expor seus pensamentos de forma física com a escrita.
Alguém que de vez em quando se aventura a contar histórias interessantes. Ou que eu acredito que seja interessante de alguma forma. A verdade é que talvez sejam as mudanças que aconteceram, ou seja as dúvidas que invadem a minha mente a cada novo acordar, realmente não tenho uma verdadeira explicação para o que está acontecendo. Só sei que não consigo escrever direito.
Sem falar que sofri um pouco de amnésia das histórias que eu estava escrevendo e agora preciso reler absolutamente tudo para conseguir reescrever. E não é apenas um livro, hoje eu contei ao menos seis histórias que eu estava escrevendo e precisava construir.
Escrevo seis porque cada uma é para uma fase. Quando estou alegre, escrevo sobre amores bobinhos. Quando triste, escrevo sobre amores pesados. Quando estou engraçada, escrevo uma comédia. E por assim vai.
Mas, toda vez que leio uma nova história genial penso com desdém: quem me dera escrever tão bem assim também.


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